A Criatura do Parque: Um Encontro à Beira da Loucura

O que meu tio viu naquela noite ninguém conseguiu explicar

Era um sábado à noite como qualquer outro. Meu tio, como de costume, saiu com alguns amigos para um parque ambiental que fica à beira de um rio, na nossa cidade. Eles costumavam ir lá todo fim de semana para beber e conversar, algo que já era tradição no grupo.

Naquela noite, eles ficaram até por volta de 1h da madrugada. Aos poucos, cada um foi indo embora — e meu tio acabou sendo o último a deixar o local. Ele resolveu apenas terminar o cigarro antes de sair também.

O parque já estava deserto, as lojas e bares ao redor fechados, e o único caminho com alguma iluminação era uma trilha sob os postes de luz. Ele começou a caminhar por ali, tranquilamente… mas algo mudou.

Com poucos passos, meu tio começou a sentir uma sensação estranha. Ele não sabia explicar, mas disse que foi como se uma onda de ansiedade e medo tomasse conta dele. O corpo arrepiado, o coração acelerando… e aquela sensação de que estava sendo seguido.

Ele tentou manter a calma, acelerou os passos, mas a sensação só piorava. Disse que não teve coragem de olhar para trás, pois sentia que algo muito errado estava acontecendo. O tempo passou, os passos dele ecoavam… e, segundo ele, outros passos também. Mas não havia mais ninguém lá.

Até que, exausto e tentando convencer a si mesmo de que era só paranoia, ele decidiu olhar para trás.
Não havia nada.

Por alguns segundos, ele sentiu um alívio, respirou fundo… mas ao se virar novamente para frente, deu de cara com o pior pesadelo da sua vida.

Segundo ele, à sua frente estava uma criatura deformada e horrível. A descrição é difícil de esquecer: parecia um anão, mas com um corpo de porco e um rosto deformado, com cabelos brancos desgrenhados. Uma figura medonha, parada ali, olhando direto para ele.

Congelado de medo, meu tio ficou paralisado. Mal conseguia se mover ou pensar. Foi então que a criatura falou com ele:

Senhor, o que o senhor faz aqui a essa hora da noite? Não vê que é perigoso? Volte para sua casa!

Ele disse que queria acreditar que aquilo era um sonho. Fechou os olhos, desejando acordar… mas, em vez disso, começou a sentir uma forte tontura e desmaiou.

Quando despertou, já era manhã, e ele estava caído próximo à linha do trem, em outro ponto do bairro. Sem entender como chegou lá, ainda desnorteado, correu pra casa e, até hoje, evita passar por aquele parque.

Meu tio continua contando essa história para a família, e sempre repete:
“Tem coisa que não dá pra explicar… mas dá pra evitar. Não fiquem na rua até tarde.”

Relato enviado pelo nosso nobre Leonardo Talison.

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