O dia em que eu vi algo que ninguém mais quis ver
Certa vez, meu irmão foi viajar e deixou a esposa dele em casa com a gente. Já era noite, a família toda havia chegado e decidimos dormir em um dos quartos da casa — justamente aquele em que quase ninguém dorme.
Temos dois quartos, mas só usamos um deles no dia a dia. O outro, por algum motivo, sempre foi deixado de lado… e foi exatamente nesse que fomos deitar naquela noite.
Assim que me deitei no colchão, percebi algo estranho no canto do quarto: uma sombra, com o formato de um homem magro, como um palito. No início achei que era só imaginação, mas algo dentro de mim dizia que era real.
Falei com a minha cunhada, que estava no quarto comigo. Ela tentou me acalmar dizendo que não era nada, mas eu senti que ela sabia o que eu tinha visto. Mesmo sem dizer, percebi no olhar dela que não era só impressão minha.
Assustado, pulei do colchão e fui direto para o canto da cama, encolhido. Minha cunhada então começou a orar — e só depois disso eu consegui dormir.
Até hoje, evito aquele quarto, e ainda sinto um arrepio só de lembrar daquela sombra parada me observando em silêncio.
Relato enviado pelo nosso nobre (Marcos Paulo L. de Andrade).
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